A zona está morta. Deixaram-na morrer para depois fazer umas obras, meter guito ao bolso e chamar reabilitação. É o ciclo do costume para os vampiros do costume.
O Johnny já explicou, bastava manter a zona limpa de certas coisas, mas isso não lhes convinha, o que lhes convém é destruir para depois fazerem as suas negociatas. Agora usam o Schumpeter para justificar esses crimes como "destruição criativa", desvirtuando o próprio conceito.
O pequeno sumário que recomendas é deprimente, querem tudo e fazem tudo, com muitos artistas, assim muita, sabes, promover muitas coisas e ter assim ideias e bike pop, com tudo e muitas investigações e tal. Pá, umas coisas assim tudo junto, pá, pra resolver problemas, não é?
Ler aquilo, envergonha, são estudantes de liceu mal preparados que se lembraram duma coisa gira, assim para substituir o trabalho. É deprimente de ler:
"A ideia central deste projecto é alimentar um edifício onde se vive em permanente criação, tanto para aqueles que estão de passagem num registo mais descomprometido, como para aqueles que estão em plena permanência e residência (turistas e artistas)."
Nestas cabecinhas, o mundo devia resumir-se a turistas e artistas. E segue-se ainda pior, pelo texto abaixo!
Prefiro okupas! Ao menos sabem ao que andam e o que querem!
Agora, os poderes públicos, estão a deixar abater outras zonas da cidade para depois irem lá fazer as suas negociatazitas com justificação política e "projetos".
Esse tal de "político" que citas é cúmplice, ou mesmo um dos chefes, do regime criminoso que arrastou o país para a imundície da vida publica em que se encontra. Esse é responsável, é um problema insanável, não é uma solução para nada.
E o sr. Júlio não pode ser tratado como o lince da Malcata! Só precisa que o deixem trabalhar como sempre fez.
E vêm-me agora com cartazes larilas, "Experiências de Lugar" e tertúlias de bigode??? O que é essa

de "experiências de lugar"

Tertúlias de bigode??? WTF? Deixem as pessoas em paz e metam o paternalismo pós-moderninho num sítio que eu cá sei!